Paciente faz obras de artes e encante internos da Ala pediátrica do Hospital de Trauma

Um paciente de 15 anos está fazendo sucesso na enfermaria pediátrica do Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa. O adolescente, vítima de queda, entrou no último dia 19 de março, e desde então já fez algumas obras de artes para os colegas de internação e profissionais da instituição.

O garoto, que vive em um lar provisório da grande João Pessoa, faz origamis de todos os tamanhos e estilos e encanta todos por sua personalidade alegre e cheia de vida. “Quando ele começou a cortar os papéis das atividades que deixei para serem realizadas pensei que ele não tinha gostado dos desenhos e joguinhos, mas posteriormente fui surpreendida com uma linda obra de arte. Ele depois de pintar, reciclou os papéis e fez um lindo porta objetos em forma de cisne”, explicou a terapeuta ocupacional do Complexo Pediátrico, Daniela Sousa.

A educadora social, Raquel Nascimento, que acompanha o paciente na pediatria, ressaltou o lado criativo do adolescente. “Ele é um menino adorável e muito criativo. Ao assistir os vídeos pelas redes sociais ele nos pede folhas e imediatamente começa a desenvolver suas obras de arte, além disso gosta muito da área de informática e criação de jogos. É um verdadeiro artista”, ressaltou.

Segundo a coordenadora da psicologia, Alice Vieira, trabalhos manuais e artísticos são ótimos para estimular a imaginação, aprimorar as habilidades motoras, bem como aguçar a capacidade de resolução de problemas. “Quando ele desenvolve o origami ele acaba esquecendo da questão do tempo, pois imagine como deve ser difícil para um adolescente ficar parado em uma cama de hospital. Além disso, está provado que realizar trabalhos manuais é uma grande terapia para combater o estresse e a depressão”, observou.

A coordenadora do serviço social, Keilla de Medeiros, comentou que toda a equipe multiprofissional do hospital ficou impressionada com os origamis desenvolvidos pelo adolescente. “Passamos a trazer papéis coloridos e ficamos observando bem de perto as artes desenvolvidas por ele. Todos os colegas da enfermaria querem levar um origami de recordação”, finalizou.