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Hospital de Trauma de João Pessoa reforça combate à sepse na semana de conscientização
Na última sexta-feira, 13 de setembro, foi celebrado o Dia Mundial da Sepse, data que visa alertar a população sobre os riscos dessa condição médica grave e silenciosa. O Hospital Estadual de Emergência E Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, aproveitou a ocasião para intensificar ações de conscientização, capacitação de profissionais e reforço nos protocolos clínicos voltados à detecção precoce da sepse.
A coordenadora e infectologista da instituição, Aline Pinheiro, explicou que a sepse, também conhecida como infecção generalizada, ocorre quando o organismo reage de forma descontrolada a uma infecção, podendo levar à falência múltipla de órgãos e à morte, especialmente se não for tratada a tempo. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que a sepse é responsável por cerca de 11 milhões de mortes anuais no mundo.
“A sepse é uma emergência médica e precisa ser reconhecida com rapidez. Nosso papel é capacitar os profissionais de saúde, garantir fluxos de atendimento eficazes e conscientizar a população sobre os sinais de alerta, como febre alta, confusão mental, frequência cardíaca elevada e queda de pressão”, destacou a coordenadora.
Segundo a enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Luana Tenório, a sepse representa um grave problema de saúde no Brasil e o diagnóstico precoce pode ser decisivo para salvar vidas. “O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são de extrema importância para minimizar a incidência de disfunção de múltiplos órgãos e morte. Então, a realização de ações educativas é de extrema importância, principalmente dentro das áreas hospitalares em que atuamos no cuidado e segurança dos pacientes. A conscientização está em nossas mãos!”, esclareceu.
Durante a semana do Dia Mundial da Sepse, o Complexo Hospitalar está promovendo palestras educativas e lúdicas com o objetivo de fortalecer o foco na prevenção em saúde. As atividades integram uma política permanente de educação, com foco na prevenção de infecções graves. “Estamos trabalhando com um modelo de saúde que prioriza o cuidado integral, baseado em ciência, acolhimento e prevenção. Mesmo com desafios, temos conseguido avançar com responsabilidade e foco na vida”, reforçou a infectologista.